Desemprego no Brasil atinge menor nível em uma década, mas criação de empregos desacelera – O que esperar para 2025?
O Brasil encerra 2024 com a menor taxa de desemprego em mais de uma década, impulsionado pelo comércio e construção civil. No entanto, a criação de empregos formais desacelera, e a informalidade continua alta. Como isso afeta a economia em 2025? O desemprego no Brasil caiu para 6,1%, o menor índice em 10 anos, mas a geração de empregos formais perdeu força. A informalidade segue alta, e o Banco Central reage com aumento da taxa de juros. O que esperar da economia em 2025? Confira!
O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado sinais positivos nos últimos meses, refletindo uma recuperação econômica gradual. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice em mais de uma década. Isso representa uma redução de 1,4 milhão de pessoas desempregadas em comparação ao ano anterior, totalizando 6,8 milhões de brasileiros sem trabalho.
Setores como comércio e construção civil foram os principais impulsionadores na criação de novas vagas. No entanto, apesar do aumento na geração de empregos, a informalidade ainda é uma preocupação, correspondendo a 38,7% da força de trabalho. Além disso, nem todas as novas posições oferecem condições de trabalho ideais ou benefícios adequados.
O salário médio apresentou uma leve melhora, alcançando R$ 3.285,00. A inflação anual está projetada para fechar em 4,71%, ligeiramente acima da meta estabelecida pelo Banco Central. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou esses resultados positivos, embora haja uma preocupação dentro do governo sobre a falta de correspondência entre os indicadores econômicos favoráveis e o aumento na popularidade presidencial.
Contudo, é importante notar que a criação de empregos formais tem desacelerado. Em novembro de 2024, foram geradas 106.625 vagas com carteira assinada, abaixo das expectativas do mercado, que previam cerca de 129.500 novas posições. Este foi o menor número registrado para o mês desde o início da série histórica em 2020.
Em resposta ao aquecimento do mercado de trabalho e às pressões inflacionárias, o Banco Central elevou a taxa básica de juros em 100 pontos-base, alcançando 12,25% em dezembro de 2024, com indicações de novos aumentos futuros. Essa medida visa conter a inflação, mas também pode impactar o ritmo de crescimento econômico e a geração de empregos nos próximos meses.
Em suma, embora o Brasil esteja experimentando uma recuperação no mercado de trabalho, desafios persistem, especialmente no que diz respeito à qualidade das novas vagas e ao controle da inflação. A continuidade dessa tendência positiva dependerá de políticas econômicas eficazes e de um ambiente econômico estável.
Fontes:
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El País: Brasil encerra o ano com o desemprego mais baixo em mais de uma década
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Reuters: Taxa de desemprego no Brasil atinge novo recorde de baixa, mas criação de empregos desacelera
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Reuters: Taxa de desemprego no Brasil atinge menor nível já registrado em meio a preocupações com a inflação
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Reuters: Criação de empregos formais no Brasil fica aquém das expectativas em outubro
Fontes
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